tag:blogger.com,1999:blog-77925901553609027472024-02-18T21:51:19.017-08:00Direito em ResumoLadjanyhttp://www.blogger.com/profile/00598165977034291197noreply@blogger.comBlogger33125tag:blogger.com,1999:blog-7792590155360902747.post-19989848316979740562011-05-10T15:26:00.000-07:002011-05-10T15:28:24.437-07:00Licitação<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju7kCNXWO9N5J8IYaCbWXY86yrsa1H2DUhCcadDPxglMNCTjZUOZvXg4aQ05aez9U2vNHK-GFwVYVzRRJwdvB5pF3rSyofpXsBbgZCbN65s2Gv7eEkN4LBYlAvLJnIKxBSUe5G8Aou70Y/s1600/%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju7kCNXWO9N5J8IYaCbWXY86yrsa1H2DUhCcadDPxglMNCTjZUOZvXg4aQ05aez9U2vNHK-GFwVYVzRRJwdvB5pF3rSyofpXsBbgZCbN65s2Gv7eEkN4LBYlAvLJnIKxBSUe5G8Aou70Y/s320/%255D.jpg" width="320" /></a></div><div style="color: #073763; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><u>Objetivos da licitação</u>: </span></span></div><div style="color: #0c343d; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> <span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">1. Selecionar a proposta mais vantajosa para o poder público (nem sempre é a mais barata): melhor proposta de preço, técnica ou técnica e preço</span></span>;</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-size: small;"><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">2. Dar continuidade, aos que preencherem os requisitos, contratar com a Administração. (Princípio da Impessoalidade).</span></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><u><span style="color: #073763; font-size: small;"><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Sujeitos da licitação:</span></span></u></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-size: small;"><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">1. As pessoas jurídicas da Administração Direta (os entes políticos);</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-size: small;"><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">2. As pessoas jurídicas da Administração Indireta (autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas);</span></span></div><div style="color: #073763; text-align: justify;"><i><span style="color: #073763; font-size: small;"><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">*As sociedades de economia mista e as empresas públicas estão sujeitas à licitação. Pelo fato de serem exploradoras de atividade econômica poderão ter estatuto próprio. Por enquanto estão sujeitas à lei 8.666/93.</span></span></i></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-size: small;"><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">3. Os fundos especiais (finalidade especial/assistencial);</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-size: small;"><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">4. Os demais entes controlados, direta e indiretamente, pelo poder público. Se receber recurso o Tribunal de Contas controla.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><u><span style="color: #073763; font-size: small;"><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Princípios:</span></span></u></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-size: small;"><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">1. Vinculação ao instrumento convocatório: é o edital, exceto no convite (carta-convite). A Administração não pode exigir nem mais nem menos que o previsto no edital.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-size: small;"><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">2. Princípio do julgamento objetivo: o edital deve prever, de forma clara e precisa, qual o critério de julgamento. São os critérios de seleção. É o que dispõe o art. 45, da Lei 8.666/93: </span></span></div><div style="color: #073763; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><i><span style="color: #073763; font-size: small;">"</span><span style="font-size: small;">Art. 45. O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle."</span></i></div><div style="color: #073763; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">3. </span><span style="font-size: small;">Princípio do sigilo de proposta: as propostas são sigilosas até o momento da abertura em sessão pública. O sigilo não acontece na modalidade "leilão". São entregues por escrito e em envelope lacrado. Fraudar esse sigilo é crime.</span></div><div style="color: #073763; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">4. Princípio do procedimento formal: está sujeita a toda formalidade prevista na lei. A lei estabelece um procedimento para cada modalidade de licitação.</span></div><div style="color: #073763; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: #073763; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span><i><span style="font-size: small;"><br />
</span></i></div><div style="color: #073763; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Excepcionalmentem haverá a contratação direta (sem licitação). Não é feita a licitação, mas sim um procedimento de justificação (art. 26, da Lei 8.666/93), ou seja, o contrato precisa ser legitimado. Quando é possível?</span></div><div style="color: #073763; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">A - POR DISPENSA: a competição é possível, quem dispensa é o legislador. Pode ser DISPENSADA - art. 17 - (a lei diz que não precisa, mesmo possível. Aqui, o administrador não decide e não vai licitar. Exemplo: alienação debens públicos) e pode ser DISPENSÁVEL - art. 24 - (a competição é possível, e o administrador é quem vai decidir se ele deve ou não dispensar a licitação). O rol dos referidos artigos é taxativo.</span></div><div style="color: #073763; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="color: #073763; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">B - INEXIGIBILIDADE: a competição é inviável. Para a competição ser viável, necessário se faz o preenchimento de 03 pressupostos: lógico, jurídico e fático. <u>Lógico </u>significa pluralidade (só existe um objeto/serviço/produto no mercado, portanto, não há competição. Exemplo: artista. O pressuposto <u>jurídico</u> é proteger o interesse público. Se o procedimento licitatório atrapalhar o interesse público a competição é inviável. <u>Fático</u>: a administração resolve contratar um médico pagando apenas R$ 500,00.</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div>Ladjanyhttp://www.blogger.com/profile/00598165977034291197noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7792590155360902747.post-43806464349149719262011-05-09T04:45:00.000-07:002011-05-10T16:06:16.917-07:00Negócio Jurídico<div style="text-align: justify;"><span style="color: #666666; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">Negócio Jurídico é a manifestação de vontades que produz efeitos desejados e permitidos por lei. Podemos manifestar a autonomia privada. O Estado, por sua vez, exerce o dirigismo con tratual, por meio de leis, quais sejam: CDC e CLT. Exemplos de negócio jurídico: <span style="color: red;">a) </span>negócio jurídico unilateral: testamento; <span style="color: red;">b) </span>negócio jurídico bilateral: todo contrato.</span></span></div><br />
<div style="text-align: center;"><span style="color: #666666; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">TEORIA GERAL DO NEGÓCIO JURÍDICO</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #666666; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">ESCALA PONTEANA</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #666666; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> </span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="color: #666666; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> PLANO DE EFICÁCIA</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #666666; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">PLANO DE VALIDADE</span></div><div style="text-align: left;"><span style="color: #666666; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">PLANO DE EXISTÊNCIA</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #666666; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #666666; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Os dois primeiros degraus são denominados elementos essenciais (art. 104/CC). Já o plano de eficácia são elementos acidentais. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #666666; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #666666; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><u>PLANO DE EXISTÊNCIA</u>: partes, objeto, vontade e forma.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #666666; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><u>PLANO DE VALIDADE</u>: <b><span style="color: red;">Partes capazes e legitimadas</span></b> (forma de capacidade específica, pois leva em consideração o objeto do negócio. Exemplo: a venda de imóvel de pessoa casada a venda de imóvel de ascendente para descendente exige o consentimento dos demais. A DOAÇÃO NÃO; <b><span style="color: red;">Objeto lícito</span></b> (de acordo com o ordenamento jurídico) - abrange a lei, a moral, a ordem pública e os bons costumes); <b><span style="color: red;">Objeto possível </span></b>(realizável no mundo dos fatos e do direito) -Está contida no conceito de licitude. A possibilidade física é analisada apenas com relação ao objeto e não com relação à pessoa que irá desenvolver a atividade. Exemplo: colocar toda a água do oceano dentro de um copo, construir uma ponte até a lua; <b><span style="color: red;">Objeto determinado ou determinável</span></b> - Objeto determinado (quando o ato enuncia seu objeto de modo certo, definindo, por exemplo, seus destinatários, seus efeitos etc). Já o objeto determinável tem elementos mínimos para individualização no futuro: individualização de gênero (caneta) e quantidade (01 - uma). Se o objeto dor ilícito, impossível e indeterminado ou indeterminável, o negócio jurídico será nulo; <b style="color: red;">Vontade</b> - livre (não está sob pressão, coação ou ameaça). Há autores que dizem que deve ser consciente e de boa-fé); <b><span style="color: red;">Forma</span></b> - prescrita ou não defesa em lei.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #666666; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #666666; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><u>PLANO DE EFICÁCI</u>A: em regra, o negócio jurídico que existe e é valido tem eficácia imediata. Excepcionalmente pode ser inserida uma cláusula pelas partes, a qual irá alterar essa eficácia natural do negócio. São elas: condição, termo e modo ou encargo.</span><br />
<br />
<span style="color: #666666; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Pelo termo, indica-se o dia em que inicia ou termina a eficácia do ato;</span><br />
<span style="color: #666666; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">O modo ou encargo é um ônus imposto ao destinatário do ato;</span><br />
<span style="color: #666666; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">A condição é a cláusula que subordina a eficácia do ato a evento futuro e incerto. Pode ser suspensiva (quando suspende o início da eficácia do ato) ou resolutiva (quando verificada, faz cessar a produção de efeitos jurídicos do ato).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #666666; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><br />
Em regra, somente os negócios que envolvam interesse patrimonial (conteúdo econômico) podem conter elemento acidental. Exemplo: compra e venda, doação, entre outros. Aceitação e herança não admitem elementos acidentais (são puros). Atos existenciais também não podem ser objeto de elemento acidental.</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div>Ladjanyhttp://www.blogger.com/profile/00598165977034291197noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-7792590155360902747.post-51770381926615354532011-04-26T07:22:00.000-07:002011-04-26T07:29:36.588-07:00Morte ( fim da pessoa natural)<blockquote><span style="color: #444444; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="background-color: #cccccc;"><span style="background-color: white;"><u>As hipóteses de morte são</u>:</span></span></span></blockquote><div style="text-align: justify;">a) <span style="background-color: yellow;">morte civil</span>: não existe no nosso ordenamento. É a extinção da personalidade de um ser humano vivo. Por outro lado existe um resquício da morte civil no nosso ordenamento brasileiro, no caso de deserdação e indignidade.<br />
b) <span style="background-color: yellow;">morte real</span>: é aquela comprovada por meio de um atestado médico de óbito. <br />
c) <span style="background-color: yellow;">morte presumida</span> (ausência do corpo): é obtida pela prova indireta (testemunhas e peritos).</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #444444; font-family: Georgia;"><span style="background-color: cyan;">A- Morte presumida sem decretação de ausência</span> (não há procedimento de ausência, mas sim procedimento de justificação). Os casos são:</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #444444; font-family: Georgia;">I - catástrofe: explosão, incêndio, queda de edifício, naufrágio, queda de aeronave; <span style="background-color: #999999;">É o que dispõe do art. 7º, I, do CC/02: "se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida"</span>.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #444444; font-family: Georgia;">II - 02 anos após o fim da guerra; <span style="background-color: #999999;">É o que dispõe do art. 7º, II, do CC/02: "se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra".</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #444444; font-family: Georgia;"><span style="background-color: cyan;">B - Morte presumida com decretação de ausência</span>: é aquela em que exige-se o procedimento de ausência: pessoa desaparecida. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #444444; font-family: Georgia;">Obs. O ausente é incapaz? Não.</span></div><span style="color: #444444; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span><br />
<blockquote><div style="text-align: justify;"><span style="color: #444444; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><u>Da curadoria dos bens do ausente</u></span></div></blockquote><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;">1ª fase: curadoria dos bens do ausente</span>: diante da situação, o juiz declarará a ausência, bem como nomeará um curador para administrar os bens do ausente.</div><div style="text-align: justify;">2ª fase: sucessão provisória: decorrido o prazo é de 01 (um) ano após a arrecadação dos bens quando o ausente deixou mandatário, poderão os interessados requererem a declaração da ausência e, consequentemente, a abertura provisória da sucessão. Esse prazo é dilatado se o ausente deixou mandatário, no caso, 03 (três) anos.</div><div style="text-align: justify;">3ª fase: sucessão definitiva: pode ser aberta 10 anos depois do trânsito em julgado da sentença da sucessão provisória, esta por sua vez, produzirá efeito cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa ou 05 (cinco) anos sem notícias do ausente ( essa hipótese independe das fases anteriores - o ausente deve ter 80 anos completos quando do requerimento da abertura da sucessão definitiva).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A sucessão definitiva não é definitiva, pois se o ausente ou algum descendente/ascendente retornar nos 10 (dez) anos seguintes à abertura definitiva terá direito:</div><div style="text-align: justify;">1. aos bens no estado em que se encontrarem;</div><div style="text-align: justify;">2. os sub-rogados em seu lugar;</div><div style="text-align: justify;">3. o produto obtido com a venda desses bens.</div>Ladjanyhttp://www.blogger.com/profile/00598165977034291197noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7792590155360902747.post-64550224828171825962011-04-25T21:48:00.000-07:002011-04-25T21:48:57.169-07:00Estatuto da OAB<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">01. Homero, advogado especializado em Direito Público, após longos anos, obtém sentença favorável contra a Fazenda Pública Estadual. Requer a execução especial e apresenta, após o decurso normal do processo, requerimento de expedição de precatório, estabelecendo a separação do principal, direcionado ao seu cliente, dos honorários de sucumbência e postulando o desconto no principal de vinte por cento a título de honorários contratuais, cujo contrato anexa aos autos. O pedido é deferido pelo Juiz, mas há recurso do Ministério Público, que não concorda com tal desconto. De acordo com as normas estatutárias aplicáveis, é correto afirmar que:</div><div style="color: cyan; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><b>Resposta: é possível o pagamento de honorários advocatícios contratuais no processo em que houve condenação, havendo precatório, desde que o contrato seja escrito.</b></div><div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">Para responder a esta questão, o candidato deveria ter conhecimento do disposto no parágrafo 4º do artigo 22 do Estatudo da OAB:</div><div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">Art. 22. A prestação de serviço profissional assegura aos inscritos na OAB o direito aos honorários convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e aos de sucumbência.</div><div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">§ 4º Se o advogado fizer juntar aos autos o seu contrato de honorários antes de expedir-se o mandado de levantamento ou precatório, o juiz deve determinar que lhe sejam pagos diretamente, por dedução da quantia a ser recebida pelo constituinte, salvo se este provar que já os pagou.</div><div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><br />
</div><div class="date-posts"><div class="post-outer"><div class="post hentry"><div class="post-body entry-content" id="post-body-2043850016941190769"><div style="color: black; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><span>02. Tertúlio, advogado, testemunha a ocorrência de um acidente de trânsito sem vítimas, envolvendo quatro veículos automotores. Seus dados e sua qualificação profissional constam nos registros do evento. Posteriormente, em ação de responsabilidade civil, o advogado Tertúlio é arrolado como testemunha por uma das partes. No dia designado para o seu depoimento, alega que estaria impossibilitado de realizar o ato porque uma das pessoas envolvidas poderia contratá-lo como profissional, embora, naquele momento, nenhuma delas tivesse manifestado qualquer intenção nesse sentido. A respeito do tema, é correto dizer que:</span></span></div><div style="color: #444444; text-align: justify;"><b style="color: cyan;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Resposta: a possibilidade decorre da ausência de efetiva atuação profissional.</span></span></b><i><span style="color: #e06666; font-family: Arial;"><span style="font-family: arial,verdana;"><span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: xx-small;"> </span></span></span></span></i></div><div style="color: #444444; text-align: justify;"><i><span style="color: #e06666; font-family: Arial;"><span style="font-family: arial,verdana;"><span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: xx-small;"><br />
</span></span></span></span></i></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"> <div style="color: black; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><span>03. O magistrado Mévio, de larga experiência forense, buscando organizar o serviço do seu cartório, edita Portaria disciplinando o horário de atendimento das partes e dos advogados não coincidente com o horário forense. Os processos passam a ser distribuídos, por numeração, com a responsabilização individual de determinados servidores. Estabeleceu-se que os autos de final 0 a 3 teriam atendimento ao público, aí incluídos advogados, das 11h às 13h, e daí sucessivamente. Com tal organização, obteve o cumprimento de todas as metas estabelecidas pela Corregedoria do Tribunal. À luz da legislação estatutária, assinale a alternativa correta quanto a essa atitude.</span><span> </span></span></div><div style="color: cyan; text-align: justify;"><b><span style="font-size: small;">Resposta: O ato normativo do magistrado colide frontalmente com o direito dos advogados de serem atendidos a qualquer momento pelo Magistrado e servidores públicos.</span></b></div><div style="color: black; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><span><span>Para responder a esta questão, o candidato deveria ter conhecimento do disposto no inciso VIII do artigo 7º do Estatuto da OAB:<br />
Art. 7º São direitos do advogado:<br />
VIII - dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, independentemente de horário previamente marcado ou outra condição, observando-se a ordem de chegada;</span></span></span></div><div style="color: black; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><span><span> </span></span></span></div><div style="color: black; text-align: justify;"> <div style="color: black; text-align: justify;"><div style="color: black; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><span>04. Xisto, advogado, é convidado a ocupar o prestigiado cargo de Procurador-Geral de um município, cargo de confiança do Prefeito Municipal passível de exoneração ad nutum. O cargo é privativo de advogado. No entanto, ao assumir o referido cargo, ocorrerá o (a)</span><i><b>:</b></i></span></div><div style="color: #444444; text-align: justify;"><i><b><span style="color: cyan; font-size: small;"><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Resposta: exercício limitado da advocacia.</span></span></b></i></div><div style="color: #444444; text-align: justify;"><i><b><span style="color: cyan; font-size: small;"><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> </span></span></b></i></div><div style="color: #444444; text-align: justify;"><div style="color: black; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><span>05. O advogado Caio resolve implementar mudanças administrativas no seu escritório, ao passar a compor o grupo de profissionais escolhido para gerenciá-lo. Uma das atividades consiste na elaboração de um boletim de notícias comunicando aos clientes, parceiros e advogados, a mudança na legislação e os julgamentos de maior repercussão. Para ampliar a divulgação, contrata jovens de ambos os sexos para distribuição gratuita, nos cruzamentos das mais importantes capitais do País. Diante do narrado, é correto afirmar que</span><i>:</i></span></div><div style="color: cyan; text-align: justify;"><b>Resposta: o boletim de notícias é meio adequado de publicidade quando o público-alvo são clientes do escritório.</b></div><b style="color: cyan;"><span style="color: cyan; font-size: small;"><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> </span></span></b><i><span style="color: #e06666;"> </span></i></div><span><span> </span></span></div><span style="font-size: small;"> </span></div></div></div></div></div></div><div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><br />
</div>Ladjanyhttp://www.blogger.com/profile/00598165977034291197noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7792590155360902747.post-83276545369296317702011-04-18T19:04:00.000-07:002011-04-25T21:36:11.562-07:00Direito Civil - Obrigações<div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Obrigação é a relação jurídica pessoal e transitória que confere ao credor exigir do devedor o cumprimento de determinada prestação.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">CLASSIFICAÇÃO - de acordo com a prestação</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="color: black;">A- OBRIGAÇÃO DE DAR:</span><span style="color: #134f5c;"> é aquela que consiste na entrega de um objeto determinado ou determinável, a qual se subdivide em:</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">1. Obrigação de dar coisa certa: é aquela em que o objeto está totalmente individualizado.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #134f5c;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">REGRAS: 1. <span style="color: black;"><em>O credor não pode ser forçado a receber coisa diversa, ainda que muito mais valiosa (se o credor consentir, ocorrerá dação em pagamento)</em>; </span><span style="color: #45818e;">2.</span><span style="color: black;"><em>O acessório segue o principal (princípio da acessoriedade ou da gravitação jurídica</em>); <span style="color: #134f5c;">3. </span></span><span style="color: black;"><em>Se o devedor não entregar o objeto, o credor poderá promover a execução específica, conforme dispõe o art. 461-A, do CPC, in verbis: <span style="color: #134f5c; font-size: x-small;">"</span></em></span><span style="color: #134f5c; font-size: x-small;"> Na ação que tenha por objeto a entrega de coisa, o juiz, ao conceder a tutela específica, fixará o prazo para o cumprimento da obrigação." § 1º. Tratando-se de entrega de coisa certa determinada pelo gênero e quantidade, o credor a individualizará na petição inicial, se lhe couber a escolha; cabendo ao devedor escolher, este entregará individualizada, no prazo fixado pelo juiz. § 2º. Não cumprida a obrigação no prazo estabelecido, expedir-se-á em favor do credor mandado de busca e apreensão ou de imissão na posse, conforme tratar de coisa móvel ou imóvel. § 3º. Aplica-se à ação prevista neste artigo o disposto nos §§ 1º ao 6º, do art. 461."</span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="color: #134f5c;">2. Obrigação de dar coisa incerta: é aquela que será individualizada no futuro. O objeto é determinável, deve, ao menos, existir a indicação de gênero e quantidade.</span> </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="color: #134f5c;">REGRAS: 1. </span><span style="color: black;"><em>No silêncio do contrato, a concentração compete ao devedor; <span style="color: #45818e;">2</span></em><span style="color: #134f5c;"><span style="color: #45818e;">.</span></span><span style="color: black;"><em>O devedor está proibido de entregar o da pior qualidade, mas não está obrigado a entregar o melhor (princípio do meio-termo ou da qualidade média); </em><span style="color: #134f5c;">3. </span><em><span style="color: black;">Se a escolha competir ao credor, o mesmo princípio será respeitado.</span><span style="color: black;"> </span></em></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #134f5c;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="color: black;">B- OBRIGAÇAÕ DE FAZER:</span> é aquela que consiste em uma prestação positiva (ação) que não seja a entrega de um objeto. Pode ser fungível (é aquela substituível) ou infungível (intuito personae). Exemplos: artistas, pintores famosos.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #134f5c;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">REGRAS: 1. <em><span style="color: black;">O credor não pode ser forçado a aceitar que terceiro cumpra a prestação. Se aceitar que terceiro cumpra a prestação, depois não poderá cobrar perdas e danos. Atenção: se o credor for compelido a aceitar (urgência/emergência), depois poderá cobrar indenização por perdas e danos.</span></em></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #134f5c;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="color: black;">C - OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER:</span> é aquela que consiste em um dever de abstençaõ. Exemplo: cláusula de exclusividade, cláusula de não-concorrência. Obrigação de não causar dano é também hipótese de obrigação de não fazer.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br />
</span></div><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span><span style="color: #134f5c;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">CLASSIFICAÇÃO - de acordo com seus elementos</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="color: black;">A- SIMPLES/MÍNIMA: </span><span style="color: #134f5c;">apresenta todos os seus elementos no singular (credor + devedor + prestação)</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="color: black;">B- COMPOSTA/COMPLEXA:</span> apresenta pelo menos um de seus elementos no plural.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">1. Obrigação composta objetiva: pluralidade de prestações.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">1.1. Cumulativa ou conjuntiva: é aquela em que ambas as prestações deverm ser cumpridas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">1.2. Alternativa ou disjuntiva: é aquela em que ambas as prestações são devidas, mas apenas uma delas deve ser cumprida.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">1.3. Facultativa: é aquela em que apenas uma das prestação é devida e pode ser cobrada pelo credor. A outra prestação é facultativa e nunca pode ser cobrada pelo credor.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">2. Obrigação composta subjetiva:</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">2.1. Fracionária (não solidária): é a REGRA, pois solidariedade nunca se presume (art. 265, CC, que assim dispõe: <span style="font-size: x-small;">"a solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes"</span>. Deve ser observado se a prestação é divisível ou indivisível. Se for divisível cada credor/devedor somente poderá cobrar/ser cobrado de sua quota parte. Exemplo: prestação pecuniária. Se for indivisível, cada credor/devedor poderá cobrar/ser cobrado sozinho da totalidade da prestação. Exemplo: um quadro, um touro reprodutos, um automóvel.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Atenção: obrigação solidária é a exceção</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">ATIVA: diz respeito ao credor. Qualquer um dos credores pode cobrar sozinho a prestação por inteiro, não importando se esta é divisível ou indivisível.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">PASSIVA: qualquer um dos devedores podem ser obrigados a cumprir sozinho a prestação por inteiro, não importando se esta é divisível ou não.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">MISTA: qualquer dos credores pode exigir de qualquer dos devedores o cumprimento da prestação por inteiro, não importando se esta é divisível ou não.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">PAGAMENTO: é o cumprimento de toda e qualquer forma de obrigação</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">1. Direto: é aquele em que a prestação é cumprida exatamente da forma pela qual foi contratada.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">2. Indireto: ocorre quando a obrigação é extinta de forma diversa da contratada. Exemplo: dação em pagamento, consignação em pagamento (depósito da coisa devida), novação (criação de uma nova obrigação)</span></div>Ladjanyhttp://www.blogger.com/profile/00598165977034291197noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7792590155360902747.post-82887601216461963732011-04-12T20:22:00.000-07:002011-04-12T20:22:32.784-07:00Interdição<div style="text-align: justify;"><span style="color: #45818e;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;">Interdição é o procedimento de jurisdição voluntária que tem por objetivo declarar a incapacidade absoluta ou relativa de uma pessoa. É um procedimento de jurisdição voluntária mesmo havendo contestação nos autos. A natureza jurídica da sentença de interdição é declaratória da incapacidade de uma pessoa, mas é constitutiva nos seus efeitos. A sentença tem eficácia ex nunc e precisa ser registrada no Registro Civil. Embora a sentença de interdição tenha efeitos ex nunc, admite-se que seja proposta ação para anular ou declarar nulo o negócio jurídico (incapacidade natural), desde que estes requisitos sejam preenchidos: a) incapacidade manifesta (Ex. a pessoa babava); b) a má-fé do outro contratante.</span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #45818e;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><br />
</span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #45818e;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;">CESSAÇÃO DA INCAPACIDADE: qualquer fato que ponha fim à incapacidade de uma pessoa:</span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #45818e;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;">1. cessação de causa: ex. cura de uma doença e maioridade. OBS: a redução da maioridade civil para os 18 anos reflete no direito à pensão previdenciária? NÃO, pois o direito está garantido até os 21 anos de idade. Já a emancipação põe fim ao direito à referida pensão. </span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #45818e;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;">2. emancipação: antecipação da capacidade civil. A emancipação do menor não gera responsabilidade criminal. O menor pode ser preso por dívida de alimentos, pois, no caso, a prisão é civil. Os tipos de emancipação são:</span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #45818e;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;">VOLUNTÁRIA: concedida pelos pais aos filhos menores que tenham pelo menos 16 anos de idade. É feita através de uma escritura pública, que precisa ser registrada. Para o STJ, se p menor foi emancipado voluntariamente, os pais continuam responsáveis. Esse posicionamento parte de uma presunção de má-fé dos pais. Nas demais formas de emancipação (legal e judicial), os tribunais entendem que os pais não têm responsabilidade.</span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #45818e;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;">JUDICIAL: é a realizada por um juiz. Hipótese que tem o menor tutelado, com pelo menos 16 anos. O tutor não pode emancipar o tutelado. Pode ser requerido pelo tutor e tutelado, os quais podem comparecer ao MP. Nesse caso, terá uma sentença, que deverá ser registrada.</span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #45818e;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;">LEGAL: ocorre de forma automática, quando presente uma das hipóteses do art. 5º, II a V. Independe de sentença, escritura e registro. </span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #45818e;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;">a) casamento válido: existe idade mínima para casar, mas não existe idade mínima para emancipar-se pelo casamento. A exceção da idade mínima é o caso de gravidez e a imposição de pena. OBS: se o menor se separar ou divorciar não voltará a ser incapaz, pois a capacidade civil, uma vez adquirida não é perdida.</span></span></span></div>Ladjanyhttp://www.blogger.com/profile/00598165977034291197noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7792590155360902747.post-67743523803913689932011-03-29T17:15:00.000-07:002011-03-29T17:15:15.103-07:00Tutelas Jurisdicionais<div style="text-align: justify;"><span style="color: #666666; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>O Processo de Conhecimento e o Processo de Execução ocorrem dentro de um mesmo processo. Essa tendência é chamada de <span style="color: red;">SINCRETISMO PROCESSUAL</span>. <u>A tutela de conhecimento</u> tem por objetivo conhecer/apurar o direito que o autor afirma em Juízo. Já <u>a tutela executória</u> tem por objetivo satisfazer concretamente o direito do credor que foi conhecido devido a existência de um título executivo. E <u>a tutela cautelar</u> tem o objetivo de conservar o estado inicial das coisas, pessoas ou provas, assegurando o resultado útil de outra tutela. É uma tutela conservativa. <span style="color: red;">Ex: arresto</span>.</strong></span><br />
<br />
<strong><span style="color: #666666; font-family: Arial;">CLASSIFICAÇÃO DA TUTELA DE CONHECIMENTO</span></strong><br />
<br />
<strong><span style="color: #666666; font-family: Arial;">1. DECLARATÓRIA: tem por objetivo declarar a existência ou inexistência de uma relação jurídica, a autenticidade ou a falsidade de um documento. Não se cria nada, apenas esclarece. Exemplo: investigação de paternidade. Vide Súmula 242, do STJ: " Cabe ação declaratória para reconhecimento de serviço para fins previdenciários.". Vide também a Súmula 181, do STJ: "É admissível ação declaratória, visando a obter certeza quanto à exata interpretação de claúsula contratual."</span></strong><br />
<strong><span style="color: #666666; font-family: Arial;">2. CONSTITUTIVA: tem por objetivo constituir, desconstituir, conservar ou modificar uma relação jurídica. Exemplo: separação judicial; renovatória de locação (renova); revisional de aluguel (altera/modifica).</span></strong><br />
<strong><span style="color: #666666; font-family: Arial;">3. CONDENATÓRIA: tem or objetivo determinar o pagamento de uma quantia em dinheiro. Exemplo: cobrança, reparação de danos. A execução está no art. 475 - letras.</span></strong><br />
<strong><span style="color: #666666; font-family: Arial;">4. MANDAMENTAL: tem por objetivo expedir uma ordem para que alguém faça ou deixe de fazer alguma coisa. Exemplo: Mandado de Segurança.</span></strong><br />
<strong><span style="color: #666666; font-family: Arial;">5. EXECUTIVA LATU SENSU: tem por objetivo determinar a entrega de uma coisa. Exemplo: reintegração de posse, despejo. (art. 461 - A, do CPC - Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou, se procedente o pedido, determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento.</span></strong><br />
<strong><span style="color: #666666; font-family: Arial;">A classificação trinária compreende 03 tutelas de conhecimento e a classificação quinária compreende 05 tutelas de conhecimento: as 03, acrescidas da mandamental e executiva latu sensu.</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #666666; font-family: Arial;">TUTELA ANTECIPADA</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #666666; font-family: Arial;">É o adiantamento de efeitos práticos da sentença de mérito. É uma tutela satisfativa. Ex: promoção de uma ação em face do plano de saúde para fazer uma cirurgia; fornecimento de medicamentos pelo Estado. Requisitos para a tutela antecipada: art. 273, CPC, o qual dispõe: <span style="color: red;"><em><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: x-small;">"Art. 273. O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e: I - haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; ou II - fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório do réu."</span></em> <span style="color: #666666;">Já os requisitos da tutela cautelar estão dispostos no art. 798, do CPC, in verbis: </span></span><span style="color: red; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: x-small;"><em>"Art. 798. Além dos procedimentos cautelares específicos, que este Código regula no Capítulo II, deste Livro, poderá o juiz determinar as medidas provisórias que julgar adequadas, quando houver fundado receio de que uma parte, antes do julgamento da lide, cause ao direito da outra lesão grave e de difícil reparação."</em></span></span></strong><br />
<br />
<strong><span style="color: #666666; font-family: Arial;">Essas duas tutelas são fungíveis, desde que presentes os pressupostos da tutela, conforme se depreende do art. 273, §7º, CPC. Diz o referido artigo: "Se o autor, a título de antecipação de tutela, requerer providência de natureza cautelar, poderá o juiz, quando presentes os respectivos pressupostos, deferir a medida cautelar em caráter incidental do processo ajuizado."</span></strong></div>Ladjanyhttp://www.blogger.com/profile/00598165977034291197noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7792590155360902747.post-53822494526292082472011-03-29T08:16:00.000-07:002011-03-29T08:16:08.366-07:00Regime quanto aos litisconsortes e Litisconsórcio Multitudinário<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>O regime do litisconsórcio simples: <span style="color: #666666;">o ato praticado por um litisconsorte não produz efeitos quanto aos demais litisconsortes.</span></strong></span></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="font-family: Arial;">O regime do litisconsórcio unitário: <span style="color: #666666;">o ato benéfico praticado por um litisconsorte produz efeitos para os demais litisconsortes, já os atos maléficos praticados por um litisconsorte não produz efeitos, nem mesmo para quem os praticou. O ato maléfico é válido, porém ineficaz!</span></span></strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: black; font-family: Arial;"><u>LITISCONSÓRCIO MULTITUDINÁRIO</u></span></strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="background-color: #cccccc; font-family: Arial;">Ocorre quando o litisconsórcio facultativo apresenta um número excessivo de litisconsortes, que dificulta a defesa ou a rápida solução do litígio. Nesse caso, pode o juiz, de ofício ou a requerimento, limitar o número de litisconsortes. OBS: se o réu pedir a limitação, haverá interrupção do prazo da resposta.</span></strong></div>Ladjanyhttp://www.blogger.com/profile/00598165977034291197noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7792590155360902747.post-13552914111942525812011-03-28T22:49:00.000-07:002011-03-29T07:42:50.943-07:00Litisconsórcio<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><strong><span style="font-size: small;">Litisconsórcio é uma pluralidade de pessoas no mesmo polo da relação processual. Pode ser classificado como INICIAL (que se forma com a propositura da ação) e ULTERIOR (que se forma após a propositura da ação). Ainda pode ser SIMPLES (o juiz pode decidir de forma diferente para cada litisconsorte) e UNITÁRIO (a decisão do juiz deve ser igual para todos os liticonsortes). Ademais, se divide em NECESSÁRIO (aquele cuja formação é obrigatória) e FACULTATIVO (aquele cuja formação não é obrigatória e sim formada pela vontade de autor. Além disso tem que ter umas das situações do art. 46, do CPC:</span></strong></span></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #666666; font-family: Arial;">I - comunhão de direitos ou obrigações (credores ou devedores solidários);</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #666666; font-family: Arial;">II - identidade de causas de pedir (mesma fundamentação de fato ou mesma fundamentação de direito;</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #666666; font-family: Arial;">III - Afinidade de questões: há uma proximidade entre as causas de pedir ou entre os pedidos. Ex: "A" bate no carro de "B", tendo em seguida batido em "C". "B" e "C" podem formar litisconsórcio facultativo.</span></strong><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #666666; font-family: Arial;"><span style="color: black;">Já o litisconsórcio necessário forma-se quando: </span></span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #666666; font-family: Arial;">a) quando a lei determinar;</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #666666; font-family: Arial;">b) quando for unitário, salvo exceções legais: Há dois casos de litisconsórcio UNITÁRIO e FACULTATIVO. O art. 1.314, do Código Civil permite que apenas um ingresse com a ação. Daí é facultativo, pois a formação não é obrigatória. </span></strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: black; font-family: Arial;">O litisconsórcio pode ter 04 combinações:</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="font-family: Arial;">SIMPLES + FACULTATIVO: acidente da TAM;</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="font-family: Arial;">SIMPLES + NECESSÁRIO: usucapião de imóvel;</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="font-family: Arial;">UNITÁRIO + FACULTATIVO: condôminos do art. 1.314, CC;</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="font-family: Arial;">UNITÁRIO + NECESSÁRIO: o MP, ao anular o casamento.</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Ladjanyhttp://www.blogger.com/profile/00598165977034291197noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7792590155360902747.post-35300511039248681832011-03-28T22:27:00.000-07:002011-03-28T22:29:39.261-07:00Sucessão Processual e Substituição Processual<div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: black; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Sucessão Processual: significa a substituição da parte em razão de uma mudança na titularidade de um direito material afirmado em Juízo. Exemplo: morte de uma das partes.</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: black; font-family: Arial;">Substituição Processual: ocorre quando a lei atribui legitimidade a alguém para atuar como parte, em nome próprio, na defesa de interesse ou direito alheio. Exemplo: Sindicato (atuando na defesa da catergoria) e Ministério Público. </span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: black; font-family: Arial;">Observação: nas ações coletivas, há quem prefira chamar a substitição processual de legitimação autônoma para a condução do processo ou legitimação coletiva. Exemplo: "A" promove uma ação de cobrança em face de "B". No curso do processo, "A" cede o crédito a "C", daí "C" pode ir para o processo e "A" sair? Depende da concordância de "B". Se "B" (parte contrária) não concordar, "A" vai continuar no processo atuando na defesa dos interesses de "C". Ocorrerá a substituição processual. Mesmo que "B" não concorde, "C" poderá ir para o processo na qualidade de assistente litisconsorcial.</span></strong></div>Ladjanyhttp://www.blogger.com/profile/00598165977034291197noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7792590155360902747.post-64756723569787874452011-03-22T07:08:00.000-07:002011-03-22T07:08:07.294-07:00Direito Processual Civil<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="background-color: #ead1dc;">PARTE</span>: é aquele que pede ou contra quem se pede em Juízo.</span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="background-color: #ead1dc;">Capacidade de direito</span>: é uma aptidão para ser sujeito de direitos e obrigações na ordem civil. Todo aquele que nascer com vida tem essa capacidade. <span style="background-color: #ead1dc;">Capacidade de fato</span>: é aptidão para exercer, por si só, direitos e deveres na ordem civil. Tem essa capacidade todos aqueles que não forem absolutamente ou relativamente capazes. </span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-size: small;">A capacidade de ser parte é a aptidão para figurar num dos polos da relação processual. Tem essa capacidade aqueles que possuem capacidade de direito. A capacidade processual é uma aptidão para agir em Juízo, por si só. Tem essa capacidade aqueles que possuem capacidade de fato.</span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-size: small;">INTEGRAÇÃO DE CAPACIDADE: os absolutamente incapazes serão representados, enquanto os relativamente incapazes serão assistidos. O curador especial também integra a capacidade (art. 9º, do CPC). <span style="background-color: #ead1dc;">Observações: a nomeação do curador especial ocorrerá até mesmo na execução. É o entendimento do STJ; As pessoas jurídicas constituídas regularmente terão capacidade de ser parte e capacidade processual; Entes despersonalizados (espólio, Senado Federal): em regra, tais entes não têm capacidade de ser parte nem capacidade processual, excepcionalmente a lei pode atribuir tais capacidades. A jusrisprudência tem atribuído capacidade de ser parte e capacidade processual a alguns entes despersonalizados como as Assembleias Legislativas, as Câmaras dos Deputados e o Senado Federal, isso quando as ações tiverem como objeto a defesa de seus interesses institucionais.</span></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="background-color: white;">CAPACIDADE POSTULATÓRIA: há duas teses: a 1ª diz que tem capacidade postulatória quando representada por um advogado. A 2ª diz que tem capacidade postulatória o advogado regularmente inscrito nos quadros da OAB. É provada por meio de procuração ou substabelecimento. Se o advogado afirmar urgência, poderá atuar sem procuração por 15 (quinze) dias, prorrogável por igual período. Obs: advogado público não precisa de procuração. </span></span></span></span><b>"Súmula 644/STF</b>. <b>Advogado. Procurador autárquico. Procuração. Desnecessidade de exibição de instrumento de mandato. CPC, art. 37.</b> Ao titular do cargo de procurador de autarquia não se exige a apresentação de instrumento de mandato para representá-la em Juízo<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="background-color: white;"></span>." </span></span></span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="background-color: white;">Consequências da falta de capacidade ou da irregularidade de representação: para o autor,haverá extinção do processo sem resolução do mérito. Para o réu haverá revelia e para o terceiro, exclusão. Isso só acontece se a parte for intimada e não corrigir o vício.</span></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"> </span></span></span></div>Ladjanyhttp://www.blogger.com/profile/00598165977034291197noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7792590155360902747.post-3795014233147982742011-03-16T08:17:00.000-07:002011-03-16T08:18:24.333-07:00<div style="color: black;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; font-size: x-large;">Pessoal, seguem as minhas respostas da prova prático-profissional relativas ao Exame da OAB 2010.2.</span></div>Ladjanyhttp://www.blogger.com/profile/00598165977034291197noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7792590155360902747.post-88347031192737539182011-03-15T21:14:00.000-07:002011-03-15T21:18:03.505-07:00Prova da OAB 2010.2 ( Questão 03)<span style="font-family: Calibri; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Calibri; font-size: xx-small;"></span></span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-size: xx-small;"></span></span><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-size: xx-small;"></span></span></span><span style="font-family: Calibri-Bold; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Calibri-Bold; font-size: xx-small;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Pedro, almejando a morte de José, contra ele efetua disparo de arma de fogo, acertando-o na região toráxica. José vem a falecer, entretanto, não em razão do disparo recebido, mas porque, com intenção suicida, havia ingerido dose letal de veneno momentos antes de sofrer a agressão, o que foi comprovado durante instrução processual. Ainda assim, Pedro foi pronunciado nos termos do previsto no artigo 121, caput, do Código Penal.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Na condição de Advogado de Pedro:</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">I. indique o recurso cabível;</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">II. o prazo de interposição;</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">III. a argumentação visando à melhoria da situação jurídica do defendido.</span></div><br />
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj24OM9x5q_Lknc44PvY2TJu7MhYRZcwSxGHkEu-7_Ha3sbwHJZmnzV5AAMUWz4JIle48n0R9GFlRJZ1YT74-5ArD4kyEnJ8YyZWnYjOAKhzpVFHQOw2njO0Bljxys6oz2o7oD30KK_RdQ/s1600/Quest%25C3%25A3o+03.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><em><strong><img border="0" height="223" q6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj24OM9x5q_Lknc44PvY2TJu7MhYRZcwSxGHkEu-7_Ha3sbwHJZmnzV5AAMUWz4JIle48n0R9GFlRJZ1YT74-5ArD4kyEnJ8YyZWnYjOAKhzpVFHQOw2njO0Bljxys6oz2o7oD30KK_RdQ/s320/Quest%25C3%25A3o+03.jpg" width="320" /></strong></em></a></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">MINHA RESPOSTA:</span></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #e06666; font-family: Trebuchet MS;">O recurso cabível é o Recurso em Sentido Estrito, o qual encontra-se disposto no art. 581, do Código de Processo Penal. O prazo de interposição é de 05 dias. Tal recurso caberá no caso de decisão que pronunciar o réu. É o caso em questão.</span></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #e06666; font-family: Trebuchet MS;">Pedro foi pronunciado nos termos do art. 121, caput, do Código Penal. Ocorre que a classificação do delito deve ser modificada para tentativa de homicídio. Isso porque, estamos diante de uma causa absolutamente independente preexistente, uma vez que quando o tiro foi desferido por Pedro contra José, este já havia ingerido veneno e morreu em razão disso. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #e06666; font-family: Trebuchet MS;">Assim, diante de causas concorrentes, especificamente da causa absolutamente independente preexistente, o acusado deverá responder pelo crime de homicídio na sua forma tentada.</span></div>Ladjanyhttp://www.blogger.com/profile/00598165977034291197noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7792590155360902747.post-26424870790914619962011-03-15T20:54:00.000-07:002011-03-15T21:18:36.724-07:00Prova da OAB 2010.2 ( Questão 04)<span style="font-family: Calibri;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Aurélio, tentando defender-se da agressão a faca perpetrada por Berilo, saca de seu revólver e efetua um disparo contra o agressor. Entretanto, o disparo efetuado por Aurélio ao invés de acertar Berilo, ati nge Cornélio, que se encontrava muito próximo de Berilo. Em consequência do ti ro, Cornélio vem a falecer. Aurélio é acusado de homicídio. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Na qualidade de advogado de Aurélio indique a tese de defesa que melhor se adequa ao fato. Justifique sua resposta.</span></div><div align="left"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZnG6n3sXwrcxMYeW7kC_MWAZLG_hli58pP-3SbX0ukZhIcQuc4RHpGwf2f0th1i8ldwzSRd2yxaPlwvg7WErHFjpolw1maCmwNwfcM2d5jgfVSDKTf0OlXOpt3mU9KuNeT6hWJJe6kpM/s1600/Quest%25C3%25A3o+04.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="277" q6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZnG6n3sXwrcxMYeW7kC_MWAZLG_hli58pP-3SbX0ukZhIcQuc4RHpGwf2f0th1i8ldwzSRd2yxaPlwvg7WErHFjpolw1maCmwNwfcM2d5jgfVSDKTf0OlXOpt3mU9KuNeT6hWJJe6kpM/s320/Quest%25C3%25A3o+04.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">MINHA RESPOSTA:</span><br />
<span style="color: #e06666; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">No presente caso Aurélio deve ser absolvido do crime de homicídio, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos. O art. 73, do Código Penal dispõe que "quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no §3º, do art. 20 deste código."</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #e06666; font-family: Trebuchet MS;">Acontece que Aurélio encontrava-se acobertado por uma excludente de ilicitude , qual seja, a legítima defesa. É o que se infere do art. 25, do Código Penal.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #e06666; font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: xx-small;"><em>"Art. 25. Entende-se como legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão atual ou iminente, a direito seu ou de outrem."</em></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #e06666; font-family: Trebuchet MS;">Portanto, ao verificar a existência manifesta de causa exludente de ilicitude do fato, deve o juiz absolver sumariamente o acusado.</span></div>Ladjanyhttp://www.blogger.com/profile/00598165977034291197noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7792590155360902747.post-4663841107120767392011-03-15T20:39:00.000-07:002011-03-22T06:08:27.182-07:00Prova da OAB 2010.2 ( Questão 05)<span style="color: #0c343d; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-family: TTE1C2E6A8t00; font-size: xx-small;"><span style="font-family: TTE1C2E6A8t00; font-size: xx-small;"></span></span></span><br />
<div style="text-align: justify;">Lucas, processado em liberdade, foi condenado na 1ª instância à pena de 05 (cinco) anos em regime integralmente fechado, pelo crime de tráfico de drogas, cometido em setembro de 2006. Interpôs Recurso de Apelação o qual foi parcialmente provido. O Tribunal alterou apenas o dispositivo da sentença que fixava o regime em integralmente fechado para inicialmente fechado. Após o trânsito em julgado, Lucas deu inicio ao cumprimento de pena em 10 de fevereiro de 2009. O juízo da execução, em 10 de outubro de 2010, negou a progressão de regime sob o fundamento de que Lucas ainda não havia cumprido 2/5 da pena, em que pese os demais requisitos tenham sido preenchidos. Diante dos fatos e da decisão acima exposta, sendo que sua intimação, na condição de Advogado de Lucas, ocorreu em 11.10.2010:</div><div style="text-align: justify;">I. indique o recurso cabível.</div><div style="text-align: justify;">II. apresente a argumentação adequada, indicando os respectivos dispositivos legais.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">MINHA RESPOSTA: </div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3SEeoavLVJHRlmRQVZcvL2gA5HotrLOLE3sA-7fF0txCimyZFiOfJBhSwT0UX1ewVG_AIA-iGFose8q_p05DbFVUl51sq5cFKUDVtvL0Vh6B-FSy8WnMJebzMYtIPyu6OsBMcbtbLMwY/s1600/Quest%25C3%25A3o+05.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" q6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3SEeoavLVJHRlmRQVZcvL2gA5HotrLOLE3sA-7fF0txCimyZFiOfJBhSwT0UX1ewVG_AIA-iGFose8q_p05DbFVUl51sq5cFKUDVtvL0Vh6B-FSy8WnMJebzMYtIPyu6OsBMcbtbLMwY/s320/Quest%25C3%25A3o+05.jpg" width="262" /></a></div><div style="border: medium none;"><span style="color: #e06666; font-size: small;">No presente caso o recurso cabível será o de Agravo em Execução, tendo como rito o mesmo do Recurso em Sentido Estrito, o qual será interposto, no prazo de 05 (cinco) dias, ao Juízo da Vara das Execuções Penais, com as inclusas razões, no prazo de 02 (dois) dias, essas encaminhadas ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado competente, em caso de ausência de retratação do juiz "a quo". A decisão que negou a progressão do regime de Lucas, sob o fundamento de que ele não havia cumprido 2/5 da pena , merece ser reformada. Isso porque, para o apenado obter a concessão do citado benefício tem que preencher os requisitos subjetivos e objetivos, conforme dispõe o art. 112, da Lei de Execução Penal (Lei 7.210/84), in verbis: </span></div></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #e06666; font-family: Times,"Times New Roman",serif; font-size: x-small;"><i>"art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinhado pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos um sexto da pena no regime anterior e ostentar bom comportamente carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão."</i></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #e06666; font-size: small;">Verifica-se que Lucas preencheu os requisitos subjetivos e objetivos, importa analisar se o mesmo preenche ao requisito objetivo, que é o cumprimento de 1/6 da pena. levando-se em consideração que o início do cumprimento se deu em 10 de fevereiro de 2009, após 10 (dez) meses a concessão do benefício em tela é medida que se impõe. O presente recurso deve ser interposto em 16.10.2010. </span></div>Ladjanyhttp://www.blogger.com/profile/00598165977034291197noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7792590155360902747.post-50788477110127557722010-11-19T11:30:00.000-08:002010-11-19T11:30:06.894-08:00Punibilidade<div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="background-color: #6fa8dc; color: #073763;">CONCEITO</span><span style="background-color: #fff2cc;">: é</span><span style="background-color: #fff2cc;"> o direito que tem o Estado de aplicar a pena cominada no preceito secundário da norma penal incriminadora contra quem praticou um fato típico e ilícito, sendo demonstrada sua culpabilidade</span>. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;"><span style="background-color: #6fa8dc;">LIMITES AO DIREITO DE PUNIR</span><span style="background-color: #fff2cc;">: a) temporal: <u>prescrição</u>; b) <u>espacial</u>: princípio da territorialidade; c) <u>modal</u>: princípio da humanidade das penas</span>.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;"><span style="background-color: #6fa8dc;">HIPÓTESES EXTINTIVAS DA PUNIBILIDADE</span><span style="background-color: #fff2cc;">: a) Parte Geral do Código Penal: art. 107, CP (rol exemplificativo); b) Parte Especial do Código Penal: reparação do dano no crime de peculato culposo; c) Legislação Especial: reparação nos crimes contra a ordem tributária, transação penal e suspensão condicional do processo (<em>sursis</em>); d) Constituição Federal: apesar de controvérsia, a imunidade parlamentar absoluta extingue a punibilidade. Vide Súmula 554, do Supremo Tribunal Federal</span>.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Ladjanyhttp://www.blogger.com/profile/00598165977034291197noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7792590155360902747.post-44745180833175043702010-11-18T11:51:00.000-08:002010-11-18T11:51:26.662-08:00Concausas: pluralidade de causas concorrendo para o mesmo evento.<div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A relação entre as concausas podem ser: </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: #ea9999; color: #073763; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">1. absolutamente independentes: a causa efetiva não se origina da outra;</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: #ea9999; color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">2. relativamente independentes: a causa efetiva se origina, direta ou indiretamente, da outra.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: #f4cccc; color: #073763; font-family: Trebuchet MS;"><u>CAUSAS ABSOLUTAMENTE INDEPENDENTES</u>:</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">Podem ser preexistente, concomitante e superveniente.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">a) Preexistente: quando a causa efetiva é anterior à concorrente; <span style="background-color: #f4cccc;">Exemplo: "X" atirou contra "Y", às 20:00h, mas às 19:00h "Y" já estava envenenado, chegando a óbito em razão deste evenenamento. Por qual crime "X" responderá? Por ser uma causa absolutamente independente preexistente, responderá por tentativa de homicídio.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">b) Concomitante: quando a causa efetiva ocorre ao mesmo tempo que a concorrente; <span style="background-color: #f4cccc;">Exemplo: Às 20:00h, "X" está envenenando "Y". Na mesma hora entra uma quadrilha no local do crime e mata "Y". Por qual crime "X" responderá? Por ser uma causa absolutamente concomitante, "X" responderá por homicídio na forma tentada e os sujeitos que integram a quadrilha pelo crime de homicídio consumado.</span> </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">c) superveniente: quando a causa efetiva é posterior à concorrente. <span style="background-color: #f4cccc;">Exemplo: Às 19:00h "X" deu veneno para "Y'. Às 08:00h, caiu um lustre na cabeça de 'Y", o qual morreu em razão de traumatismo craniano. Neste caso, por ser causa absolutamente superveniente, "X", que ministrou o veneno, vai resposnder por tentativa de homicídio</span>.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: #f4cccc; color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">CAUSAS RELATIVAMENTE INDEPENDENTES:</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">Também podem ser preexistente, concomitante e superveniente.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">a) Preexistente: quando a causa efetiva é anterior à concorrente. <span style="background-color: #f4cccc;">Exemplo: "X" desfere golpes de faca contra um hemofílico. Como ele já era portador dessa doença, a causa é relativamente independente preexistente. "X" responderá pelo crime de homicídio consumado. Ressalte-se que, nesse caso, é imprescindível que ele o agente saiba que a vítima era hemofílica</span>.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">b) Concomitante: quando a causa efetiva ocorre ao mesmo tempo que a concorrente. <span style="background-color: #f4cccc;">Exemplo: "x" desfere um tiro contra "Y", este, vendo que a bala vem em sua direção sofre uma ataque cardíaco. Por qual crime responde "X"? Por ser uma causa relativamente independente concomitante, responderá por crime de homicídio consumado</span>.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">c) superveniente: quando a causa efetiva é posterior à concorrente. Aqui, trabalha-se com o art. 13,§1º, do Código Penal. <span style="background-color: red;">1)</span> "por si só" produz o resultado: a causa efetiva sai da linha de desdobramento da causa do risco concorrente (diante de uma causa efetiva imprevisível). Exemplo: "X" sofre um tiro, daí necessitou ir ao hospital. Lá o teto cai e em razão desse evento a vítima morre. Quem deu o tiro, responderá por tentativa. <span style="background-color: red;">2)</span> "não por si só" produz o resultado: a causa efetiva está na linha de desdobramento causal normal do risco concorrente (diante de uma causa efetiva previsível). Exemplo: "X" sofre um tiro, que submeteu-se a uma cirurgia, oportunidade em que ocorreu um erro médico e em razão desse evento a vítima morre. Erro médico é "não por si só". Quem deu o tiro responde pelo crime consumado.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">Nas causas relativamente independentes não mais se aplica a causalidade simples, mas sim a causalidade adequada. Somente haverá imputação do resultado ao agente se, no conjunto das causas fosse sua conduta, consoante as regras de experiência comum, a mais adequada para a provocação do resultado concorrente.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Ladjanyhttp://www.blogger.com/profile/00598165977034291197noreply@blogger.com15tag:blogger.com,1999:blog-7792590155360902747.post-92224431287470623812010-11-17T20:19:00.000-08:002010-11-17T20:19:50.226-08:00Crimes contra o patrimônio<div style="text-align: justify;"><span style="color: #0c343d;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="background-color: red;">1.</span> Bem jurídico tutelado: prevalece o entendimento de que os bens tutelados são: a propriedade, a posse e a detenção.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #0c343d;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="background-color: red;">2.</span> Sujeitos: em relação ao sujeito ativo trata-se de um crime comum. É irrelevante qualquer consideração relativa a qualidade do sujeito passivo, portanto, quem furta ladrão também responde pelo crime de furto.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #0c343d;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">O proprietário não pode ser sujeito ativo do crime de furto. Sobre o assunto, uma primeira corrente diz que o proprietário responderia pelo furto de coisa comum (art. 156, do Código Penal). Esse crime depende de representação. A segunda corrente diz que o proprietário responderia pelo crime de exercício arbitrário das próprias razões (arts. 345 e 346, ambos do Código Penal). </span></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #0c343d;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">O Possuidor da coisa pode ser crime de furto? Ele responderá por crime de apropriação indébita. <span style="background-color: red; color: white;">A apropriação indébita se diferencia do crime de estelionato porque neste há o dolo ab initio. No referido crime de apropriação indébita, o dolo é posterior à posse</span>.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #0c343d;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">O funcionário público pode ser sujeito ativo do crime de furto? se o agente se valer da facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário, responderá pelo crime de peculato-furto; caso contrário, pelo crime de furto.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #0c343d;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="background-color: red;">3.</span> Tipo Objetivo </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #0c343d;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #0c343d;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Valor: a) de troca (economicamente apreciável); b) de uso (valor sentimental), aqui não se aplica o princípio da insignificância.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #0c343d;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #0c343d;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="background-color: red;">4.</span> Requisitos do sobredito princípio:</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #0c343d;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">a) Mínima ofensividade da conduta do agente;</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #0c343d;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">b) Nenhuma periculosidade social da ação;</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #0c343d;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">c) Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #0c343d;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">d) inexpressividade da lesão jurídica provocada.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #0c343d;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><br />
</span></span></div><ul><li><span style="color: #0c343d;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Para os Tribunais, não há que se falar em aplicação desse princípio ao agente reincidente.</span></span></li>
</ul><ul><li><span style="color: #0c343d;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">"De minimus non cura praetor". A consequência desse princípio é a tipicidade material.</span></span></li>
<li><span style="color: #0c343d;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Não se aplica o princípio da insignificância aos crimes contra a administração pública. O que tá em jogo é o dever de honestidade, o dever de probidade e não o valor da res.</span></span></li>
<li><span style="color: #0c343d;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Para o STF, é possível a aplicação desse princípio ao crime de peculato.</span></span></li>
<li><span style="color: #0c343d;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Não há que se falar da aplicação do princípio em destaque no crime de roubo, vez que o crime é complexo.</span></span></li>
</ul><div style="text-align: justify;"><span style="color: #0c343d;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #0c343d;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #0c343d;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><br />
</span></span></div>Ladjanyhttp://www.blogger.com/profile/00598165977034291197noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7792590155360902747.post-74884036346682347352010-10-19T08:48:00.000-07:002010-10-19T08:48:46.904-07:00Aplicação da Lei Penal<div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A - CLASSIFICAÇÃO DAS CIRCUNSTÂNCIAS:</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">a) legais: são as qualificadoras<span style="background-color: red;">*</span>, agravantes e atenuantes, causas de aumento e causas de diminuição<span style="background-color: cyan;">*</span>;</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">b) judiciais: art. 59, do Código Penal. São assim chamadas porque a interpretação depende de intenso subjetivismo do juiz. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;"><span style="background-color: red;">*</span> Qualificadoras são as circunstâncias que trazem novos limites, mínimo e máximo, expressos para a fixação da pena.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;"><span style="background-color: cyan;">*</span> Causas de aumento e de diminuição são as que aumentam a pena em fração.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">B - MODELO TRIFÁSICO DE HUNGRIA</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;"><span style="background-color: cyan;">1ª FASE</span>: o objetivo é fixar a pena-base. 1º passo: o juiz deve fixar os limites mínimo e máximo da pena-base, partindo do preceito secundário do tipo fundamental ou da qualificadora; 2º passo: o juiz fixará a pena-base a partir das circunstâncias judiciais. Obs 1: a operação se inicia do mínimo para consagrar o princípio da Presunção de Inocência. Obs 2: as circunstâncias judiciais não podem trazer a pena aquém dos limites mínimo e máximo estabelecido. Obs 3: a influência das circunstâncias judiciais ficam ao poder de arbítrio do juiz.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;"><span style="background-color: cyan;">2ª FASE</span>: partindo da pena-base fixada incidirão agravantes e atenuantes. Obs 1: prevalece na doutrina e é pacífica orientação nos tribunais que agravantes e atenuantes não podem extrapolar os limites mínimo e máximo da pena-base. Vide Súmula 231, do STJ. Na doutrina. </span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;"><span style="background-color: cyan;">3ª FASE</span>: aqui é possível transbordar os limites mínimo e máximo da pena-base. Pode transbordar porque o quantum de aumento e de diminuição já está expresso na lei.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">A consequência pelo descumprimento do sistema trifásico, previsto no art. 68, do CP, causa a NULIDADE.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">C - CONFLITO ENTRE CIRCUNSTÂNCIAS</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">a) no concurso de qualificadoras, prevalece que uma qualificará o crime e as demais incidirão como agravantes;</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">b) no conflito entre circunstâncias judiciais, as de caráter subjetivo prevelecem. A subjetivas são as cinco primeiras do texto do art. 59, do CP; as objetivas, as três últimas;</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">c) no conflito de atenuantes e agravantes, prevalecem as de caráter subjetivo e dentre elas os motivos, a personalidade do agente e a reincidência. Vide art. 67, do Código Penal;</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">d) no concurso de causas de aumento e de diminuição, primeiramente serão analisadas as da parte especial e depois a geral. No concurso de causas de aumento e de diminuição da parte especial o juiz pode aplicar uma só, prevalecendo as que mais aumente ou diminua. No concurso de causas de aumento e de diminuição da parte geral todas incidem na ordem que beneficiar o réu. Vide Súmula 443.</span></div>Ladjanyhttp://www.blogger.com/profile/00598165977034291197noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7792590155360902747.post-21433230968439739212010-10-15T13:02:00.000-07:002010-11-17T19:54:15.740-08:00Inquérito Policial<div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;"><span style="background-color: #fff2cc;">1. CONCEITO</span>: é um procedimento administrativo inquisitório e preparatório, consistente em um conjunto de diligências realizadas pela polícia investigativa para a apuração da infração penal e de sua autoria, presidido pela autoridade policial, a fim de fornecer elementos de informação para que o titular da ação penal possa ingressar em juízo. Nas contravenções e nos crimes cuja pena máxima não seja superior a 02 anos, cumulada ou não com multa, sujeitas ou não a procedimento especial, utiliza-se o TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência).</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;"><span style="background-color: #fff2cc;">2. NATUREZA JURÍDICA</span>: trata-se de procedimento administrativo. Se o delegado cometer alguma ilegalidade, afeta o processo? não, pois eventuais vícios existentes no inquérito não afetam a ação penal a que deu origem.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;"><span style="background-color: #fff2cc;">3. PRESIDÊNCIA</span>: fica a cargo da autoridade policial, exercendo as funções de polícia judiciária. Alguns doutrinadores distinguem polícia judiciária e polícia investigativa. Polícia Judiciária é a polícia que auxilia o Poder Judiciário no cumprimento de suas ordens. Já a polícia investigativa é a polícia que atua na apuração de infrações penais e de sua autoria. Vide art. 144, §1º, da Constituição Federal</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;"><span style="background-color: #fff2cc;">4. ATRIBUIÇÃO DA POLÍCIA INVESTIGATIVA</span>: se o crime for de competência da Justiça Militar da União, as Forças Armadas são responsáveis pela investigação, por meio de um encarregado na condução do inquérito; se o crime for de competência da Justiça Federal ou Eleitoral, Polícia Federal; se o crime for de competência da Justiça Estadual, Polícia Civil. À Polícia Federal também incumbe proceder à investigaçaõ de infrações da competência da Justiça Estadual. Lei 10.446/02, art. 1º, parágrafo único.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;"><span style="background-color: #fff2cc;">5. CARACTERÍSTICAS</span>: a) <span style="background-color: #f4cccc;">é uma peça escrita</span>; b) <span style="background-color: #fce5cd;">é instrumental: em regra, o Inquérito é um instrumento utilizado pelo Estado para colher elementos de informação quanto à materialidade e à autoria</span>; c) <span style="background-color: #fff2cc;">é obrigatório: havendo um mínimo de elementos, o delegado deve instaurar o inquérito. Exemplo: a vítima faz um requerimento para o delegado, ocasião em que este indefere o pedido. Cabe, então, um recurso inonimado para o Chefe de Polícia (em alguns Estados, ao Secretário de Segurança Pública, em outros, ao Diretor-Geral)</span>; d) <span style="background-color: #d9ead3;">é dispensável: se o titular da ação penal contar com peças de informação com prova do crime e de sua autoria, a instauração do Inquérito Policial é dispensada</span>; e) <span style="background-color: #d0e0e3;">é sigiloso: apesar do sigilo, quem tem acesso aos autos? o juiz, o Ministério Público e os advogados (art. 5º, LXIII, da CF/88. O art. 7º, XIV, da Lei 8.096/94 (Estatuto da Advocacia) assegura ao advogado o acesso aos autos do processo mesmo sem procuração. O mesmo tem acesso à informações já introduzidas no inquérito, mas não em relação às diligências em andamento (STF HC 82354; HC 90232). Se no Inquérito Policial houve quebra de sigilo de dados bancários, eleitorais etc, o advogado só pode ter acesso se tiver procuração nos autos. Qual a medida cabível quando o delegado nega o acesso dos autos do Inquérito Policial? depende. Se ingressar como advogado, discutindo a prerrogativa e alegando cerceamente de defesa do direito líquido e certo, a medida cabível é o Mandado de Segurança. Por outro lado, se for para defender interesses do agente: o cliente encontra-se preso ou se a quebra de sigilo de dados bancários resultou em prisão, caberá a impetração de Habeas Corpus em ambas as hipóteses. Para o STF, sempre que puder resultar, ainda que de modo potencial prejuízo à liberdade de locomoção, será cabível Habeas Corpus;</span><span style="background-color: #f3f3f3;"> f) é </span><span style="background-color: #d9d2e9;">inquisitivo: aqui não há contraditório e não há ampla defesa (art. 306, § 1º, do CPP); </span><span style="background-color: white;">g) é <span style="background-color: #f4cccc;">informativo: visa a colheita de elementos de informação quanto à autoria e materialidade da infração penal. Qual a diferença entre elementos de informação e prova? Elementos de informação são elementos colhidos na fase investigatória, não havendo contraditório e ampla defesa. Em regra esses elementos servem para a decretação de medidas cautelares e para a formação da "opinio delicti". Já a prova refere-se à fase judicial, respeitando o sistema acusatório, com observância do contraditório e ampla defesa. <u>Valor probatório dos elementos informativos</u>: não podem fundamentar uma condenação, pois não foi produzido sob o rivo do contraditório e da ampla defesa. Por outro lado, tais elementos, isoladamente, não podem fundamentar uma condenação. Porém, não devem ser ignorados pelo juiz, podendo-se somar à prova produzida em juízo, servindo como mais um elemento na formação da convicção do juiz (STF RE 287658 e REAGR 425734). Vide art. 155, CPP. <u>Provas Cautelares</u>: quando existe um risco de desaparecimento do objeto no decurso do tempo. Exemplo: interceptação telefônica e busca e apreensão. Nessas provas cautelares o contraditório é diferido, pois se dá em momento posterior. <u>Provas não repetíveis</u>: são colhidas na fase investigatória porque não podem ser produzidas novamente na fase processual. Exemplo: realização do exame de corpo delito no local do crime. <u>Provas antecipadas</u>: em virtude de sua relevãncia e urgência, são produzidas antes de seu momento processual oportuno, e até antes do início do processo, porém com a observância do contraditório real. Exemplo: art. 255, do CPP (<i>depoimento da perpetuam rei memorium</i>);</span></span><span style="background-color: white;"> h) <span style="background-color: #d9ead3;">é indisponível: o delegado não pode arquivar o Inquérito Policial art. 17, do CPP). Só o juiz, a requerimento do Ministério Público.</span><span style="background-color: #fff2cc;"> i) é </span></span><span style="background-color: #d0e0e3;">discricionário: em relação às diligências, o Inquérito Policial é discricionário (art. 14, do CPP).</span></span><br />
<br />
<span style="background-color: #d0e0e3; color: #073763; font-family: Trebuchet MS;"><span style="background-color: white;">6. FORMAS DE INSTAURAÇÃO DO INQUÉRITO POLICIAL: a) na ação penal privada, a instauração fica condicionada ao ofendido ou de representação legal; b) na ação penal condicionada, à representação do ofendido e requisição do Ministro da Justiça; c) na ação penal pública: de ofício (portaria), requisição do Juiz ou Ministério Público, requerimento do ofendido, auto de prisão em flagrante, notícia oferecida por qualquer do povo (delatio criminis). <span style="color: red;">*</span>Delatio Criminis qualificada: é uma denúncia anônima (Disque Denúncia). Antes de instaurar o Inquérito Policial deve a autoridade policial verificar a procedência das informações STF HC 84827. <span style="color: red;">*</span>Notitia criminis: é o conhecimento pela autoridade , espontâneo ou provocado, de um fato delituoso. Espécies: a) cognição imediata: a autoridade policial toma conhecimento dos fatos por meio de suas atividades rotineiras; b) cognição mediata: a autoridade policial toma conhecimento do fato por meio de expediente escrito; c) cognição coercitiva: a autoridade policial toma conhecimento do fato em virtude da apresentação do indivíduo preso em flagrante.</span></span></div>Ladjanyhttp://www.blogger.com/profile/00598165977034291197noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-7792590155360902747.post-73434946351587195972010-10-15T09:55:00.000-07:002010-10-15T09:55:26.402-07:00Nulidades<span style="color: #073763; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A nulidade é a sanção pela prática de um ato em desconformidade com a lei.</span><br />
<span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">1º lugar: nulidade</span><br />
<span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">2º lugar: absolvição</span><br />
<br />
<span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;"><span style="background-color: #d5a6bd;">Exceção</span>: a nulidade decorre do acolhimento de tese de mérito. Exemplo: tráfico de drogas, crime de moeda falsa ou estelionato.</span><br />
<br />
<span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">Pedidos: </span><br />
<span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">a) <span style="background-color: #ead1dc;">Nulidade "ab initio</span>": denúncia inepta, incompetência absoluta e ilegitimidade da parte. Exemplos: <em>"pedir que seja anulado 'ab initio' o processo"; "que seja declarada a nulidade 'ab initio' do processo</em>".</span><br />
<span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">b) <span style="background-color: #ead1dc;">Nulidade a partir de</span>: denúncia, citação, resposta, audiência (ato viciado). Exemplo: "<em>que seja anulado a partir da audiência</em>".</span><br />
<br />
<span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">c) Fundamento legal da nulidade: a) violação do devido processo legal (art. 5º, LIV, CF); art. 564, do CPP; art. 8º , do Decreto 678/98.</span>Ladjanyhttp://www.blogger.com/profile/00598165977034291197noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7792590155360902747.post-46373298445782474872010-10-15T08:45:00.000-07:002010-10-15T08:45:19.134-07:00Extinção da Punibilidade<div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">HIPÓTESES DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">A) MORTE (art. 107, I, do CP): Prova-se a morte com a Certidão de Óbito. Ainda que haja a declaração de ausência, não torna-se extinta a punibilidade. Se a certidão de óbito é falsa, pode voltar com a ação após o trânsito em julgado? Existem duas posições:</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">1ª: não pode voltar a ação, pois não existe revisão criminal "<em>pro societate</em>". Essa é a posição da doutrina.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">2ª: Pode voltar a ação, pois trata-se de ato inexistente. Essa é a posição do STF.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">B) ANISTIA, GRAÇA OU INDULTO (art. 107, II, do CP): é uma causa de extinção da punibilidade. O veículo é a lei, portanto, é editada no Congresso Nacional.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red; font-family: Trebuchet MS;">ATENÇÃO: Anistia à época da ditadura militar. Para o STF, é válida a lei de anistia brasileira. A Corte Interamericana de Direitos Humanos tem posição pacífica no sentido de que a ditadura não pode fazer lei de anistia. <span style="color: #073763;">Já a graça e o indulto são feitos pelo Presidente da República, por meio de decreto legislativo. Ressalte-se que, a graça é individual e o indulto é coletivo.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">C) PELA RETROATIVIDADE DA LEI PENAL: <em>abolitio criminis.</em> Lembrar do problema envolvendo o art. 213, do Código Penal e o revogado art. 214, do mesmo diploma.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">D) PRESCRIÇÃO, DECADÊNCIA E PEREMPÇÃO: </span><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">DECADÊNCIA: Aplica-se à queixa e à representação. O prazo é de 06 meses (prazo de direito penal material). O termo inicial é o conhecimento da autoria. Exemplo: Se o conhecimento da autoria se deu em 11/04, o prazo final para oferecer queixa é o dia 10/10. <span style="color: red;">ATENÇÃO: O prazo de 06 meses é para ofererecer queixa-crime, e esse prazo não se suspende e não se interrompe</span>. Se for a ação penal pública condicionada à representaçaõ, o prazo é de 06 meses para representar. </span><span style="color: #073763; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">PEREMPÇÃO: É uma causa de extinção da punibilidade que se aplica à ação penal privada nos seguintes casos: a) quando o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos; b) quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36; c) quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais; d) quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">E) RENÚNCIA DO DIREITO DE QUEIXA E PERDÃO: ambos são causas de extinção da punibilidade. Revelam um desejo incompatível com a vontade de processar. A diferença entre ambos é que a renúncia é pré-processual e o perdão é processual. Observação: ficar atentos para as hipóteses que a renúncia e o perdão são tácitos.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">F) RETRATAÇÃO: exemplo: crime de falso testemunho.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: Trebuchet MS;">G) PERDÃO JUDICIAL: Tem que estar expresso em lei. Exemplo: homicídio culposo, § 5º, art. 121, do Código Penal, que assim dispõe:<span style="color: #073763; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: x-small;"><em> "Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as conseqüências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.".</em> <span style="font-size: small;">A Jurisprudência estende o perdão judicial do Código Penal para o Código de Trânsito Brasileiro.</span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Ladjanyhttp://www.blogger.com/profile/00598165977034291197noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7792590155360902747.post-38855586493778778882010-10-13T09:33:00.000-07:002010-10-13T09:35:04.365-07:00Prisão em Flagrante<div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; font-size: small;">A prisão em flagrante pode ser decretada pela autoridade policial.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; font-size: small;"><i>"fumus"</i>: tem que ter fato típico;</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; font-size: small;"><i>"periculum"</i>: ver se existe no caso concreto a situação de flagrância, situações estas previstas no art. 302, do CPP, in verbis:</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; font-size: small;">I - <span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">o agente estava cometendo atos de execução do crime</span>.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; font-size: small;">II - o agente acabou de cometer o crime. Indica que os atos de execução do crime. Exige-se uma relação de imediatidade entre o fim da execuação e a prisão do agente.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; font-size: small;">III - perseguição contínua prolonga a flagrância por tempo indeterminado. Tem que ter dois requisitos: a) <span style="font-size: x-small;">tem que ser iniciada logo após o crime</span>; b) <span style="font-size: x-small;">além disso, tem que ser contínua e inimterrupta</span> (art. 29, § 1°, "a", do CPP)</span>.</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">IV - o agente for encontrado, logo depois, em poder de armas, objetos, instrumentos, papéis, a lei presume que o mesmo é autor da infração penal.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">FORMALIDADES LEGAIS:</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"> </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">1. LAVRATURA DO AUTO DE PRISAO EM FLAGRANTE: a autoridade policial ouve o condutor, as testemunhas e o interrogatório (tem que ser o último ato do auto, sob pena de nulidade), art. 304, CPP;</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">2. ENTREGA DE NOTA DE CULPA: ato que dá ciência do motivo da prisão;</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">3. COMUNICAÇÃO AO JUIZ;</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">4. COMUNICAÇÃO À DEFENSORIA PÚBLICA: caso o preso não tenha advogado constituído, é necessário comunicar à Defensoria Pública, art. 306, § 1º, do CPP, que assim dispõe:</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Art. 306, § 1º :<i><span style="font-size: x-small;"> "Dentro em 24 h (vinte e quatro horas) depois da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante acompanhado de todas as oitivas colhidas e, caso o autuado não informe o nome de sewu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública."</span></i></span></span></div>Ladjanyhttp://www.blogger.com/profile/00598165977034291197noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7792590155360902747.post-28578442685066572582010-10-12T21:50:00.000-07:002010-10-12T21:50:51.276-07:00Elementos da Culpabilidade<div style="color: #073763; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Os elementos da Culpabilidade são:</span></div><div style="color: #073763; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; font-size: small;"><span style="background-color: #9fc5e8;">IMPUTABILIDADE</span>: é a capacidade de entender e querer. Via de regra, todos nós somos imputáveis. Causa de exclusão (art. 26, CP): doença mental, desenvolvimento mental incompleto, desenvolvimento mental retardado e embriaguez completa oriunda de caso fortuito ou força maior.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: #073763; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; font-size: small;"><span style="background-color: #9fc5e8;">POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE</span>: "</span><span style="font-size: small;"><span class="nw">consciência profana do</span> <span class="nw">injusto”, basta que o agente tenha condições suficientes para saber que o fato praticado está</span> <span class="nw">juridicamente proibido e que é contrário às normas mais elementares que regem a</span> <span class="nw">convivência. Exemplo: tradição dos índios de matar criança deficiente. Excludente: erro de proibição.</span></span></div><div style="color: #073763; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><span class="nw"><br />
</span></span></div><div style="color: #073763; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><span class="nw"><span style="background-color: #9fc5e8;">EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA</span>: permite a formação de um juízo de reprovabilidade de uma conduta típica e ilícita. Entendendo culpabilidade como juízo de reprovação, só posso estabelecer juízo de reprovação contra alguém, se no caso concreto, eu podia exigir dessa pessoa comportamento diverso. Excludentes: coação moral irresistível e obediência hierárquica.</span></span></div>Ladjanyhttp://www.blogger.com/profile/00598165977034291197noreply@blogger.com14tag:blogger.com,1999:blog-7792590155360902747.post-36145855825115022122010-10-12T20:22:00.000-07:002010-10-12T20:38:11.033-07:00Causas de Exclusão da Ilicitude<div style="background-color: white; color: #073763; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><span style="background-color: #f4cccc;">1.</span> <u>ESTADO DE NECESSIDADE</u>: a) situação de perigo; b) prática de uma conduta lesiva atual; c) contra direito próprio ou de terceiro; d) não causado voluntariamente pelo agente; e) inexistência do dever legal de afastar o perigo. Diante dessas situações, pratica a conduta lesiva. Pode ser lesionado bem jurídico igual ou menor que o bem jurídico protegido.</span></div><div style="background-color: white; color: #073763; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="background-color: white; color: #073763; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><span style="background-color: #ea9999;">2.</span> <u>LEGÍTIMA DEFESA</u>: a) agressão injusta; b) atual ou iminente; c)contra direito próprio ou de terceiro. A agressão é uma conduta humana. É injusta porque é contrária ao direito. Atual porque está acontecendo. E iminente porque está prestes a acontecer. Repulsa dos meios necessários: o agente deve se utilizar do meio menos lesivo que tiver a sua disposição; e Uso moderado dos meios.</span></div><div style="background-color: white; color: #073763; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="background-color: white; color: #073763; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><span style="background-color: #e06666;">3.</span> <u>ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL</u>: Muitas vezes o funcionário público, ao cumprir o imposto por lei, lesiona bem jurídico. Exemplo: ao prender alguém está violando o direito à liberdade. Assim, deve agir nos limites da lei. </span><br />
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="background-color: #cc0000;">4.</span> <u>EXERCÍCIO REGULAR DE UM DIREITO</u>: Muitas vezes, quando exercemos direito próprio violamos direito alheio. Exemplo: ofendículo (aparato para defesa do patrimônio: cerca elétrica, cacos de vidro no muro, cachorro bravo no quintal).</span></div><div style="background-color: white; color: #666666; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="background-color: white; text-align: justify;"><span style="background-color: #f4cccc; color: #666666; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><br />
</span></div>Ladjanyhttp://www.blogger.com/profile/00598165977034291197noreply@blogger.com1